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de dezembro
Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes - Universidade de São Paulo

Simpósio dedicado à pesquisa e à prática dos diferentes tipos de instrumentos de teclado

Eliane RODRIGUES
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Nascida no Rio de Janeiro, Eliane Rodrigues foi menina prodígio e teve seu talento descoberto e trabalho por Helena Gallo, e por Arnaldo Estrella, ex-discípulo de Alfred Cortot e Yves Nat. Aos três anos já criava suas próprias composições musicais e aos sete já tinha elaborado dois métodos de piano. Apresentou seu primeiro recital solo aos cinco anos e no ano seguinte apareceu pela primeira vez na TV tocando o Concerto em Ré maior de Haydn como solista da Orquestra Sinfônica Nacional. No ano seguinte apresentou-se com a mesma orquestra tocando o concerto em Lá maior de Mozart, No. 23, K. 488. Foi premiada em diversos concursos de piano regionais e nacionais, tendo recebido premiações especiais nos concursos internacionais Gina Bachauer e Van Cliburn, nos Estados Unidos, aos 18 anos. Após mudar-se para a Bélgica, tornou-se aluna de Jacques Detiège (ex-aluno de Leon Fleischer e Maria Curcio). Foi primeira colocada em diversos concursos nacionais e quinto lugar no Concurso Queen Elisabeth, em 1983, o que impulsionou sua carreira internacional. Além de concertista e recitalista, Eliane Rodrigues é professora no Conservatório Real da Antuérpia. Realizou mais de 25 gravações em CDs de performances ao vivo e em estúdio, dentre as quais destacam-se as gravações dos Concertos de Sergey Prokofiev e os Concertos de Beethoven. Mantém uma parceria com a gravadora Parma e lançou vários discos para o selo Naxos, disponíveis no iTunes, na Amazon e no Spotify.
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“Ela exala uma luz brilhante e pura. Sua aparência delicada esconde um poder misterioso que só os mestres pianistas de concerto possuem. Quando Rodrigues interpreta uma obra com sua vivacidade familiar, o ouvinte esquece todos os aspectos técnicos. Tudo o que o ouvinte ouve é uma libélula que voa pelos céus eternamente azuis.” (Frans Verleyen - Knack Magazine)
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​“Estou sem palavras. Tanta intensidade, tanta habilidade dialética apurada com tese-antítese-síntese, uma névoa tão fina de notas benevolentes, cores com uma profundidade desconhecida... sua sutileza única em expressar um drama existencial - para mim, é um céu escuro e nublado depois de uma tempestade, através da qual o sol está tentando romper. Eu tenho o maior respeito por quem você é, o que você faz, como você faz e como isso é absolutamente lindo e incrivelmente meticuloso e preciso”. Bart Stouten - VRT (Beethoven 4 CD)
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